Design
Acreditamos que a principal responsabilidade de uma empresa de relações públicas – particularmente em um contexto internacional – é fornecer insights sobre seu(s) mercado(s). O que o desenvolvimento significa para a marca, ele representa um risco ou uma oportunidade, como pode ser mitigado ou explorado?
Nossa experiência confirma que as marcas são cada vez mais dependentes de sentimentos, conscientização e reputação locais; nenhuma dessas qualidades é previsível ou, mesmo, inteiramente racional. O papel da empresa de relações públicas deve ser “descriptografar” essas mudanças e – não apenas propor um curso de ação – mas, sempre que possível, iniciar etapas em direção à mesma.
A realidade é que a maioria dos ambientes internos se tornou tão intensa que estão cada vez mais dependentes de agências para “descriptografar” e interpretar o mundo para eles. Esse ambiente, dificilmente favorece o pensamento “externo”, colocando a Palavra em primeiro lugar e avaliando seu potencial impacto para a marca. A ameaça ou oportunidade potencial de uma nova tendência do consumidor sempre estará subordinada a uma cor Pantone incorreta ou a um logotipo de grandes dimensões (preocupações corporativas reais, para muitas equipes internas) quando se trata da atenção das pessoas.
É por isso que as agências são (ou deveriam ser) tão cruciais para as empresas – o que a mania do Fidget Spinner revela sobre o desejo das pessoas por experiências físicas? A obsessão das celebridades com jeans rasgados é uma referência retrô aos anos 80, ou uma visão irônica da modernidade? De onde vem essa tendência? Existe algum tipo de efeito do Game of Thrones, ou estamos realmente procurando Camelot como objetivo? E no mundo B2B isso não é exceção. Primeiro, era o ‘Software como serviço’, depois ‘Sob demanda’ e ‘Nuvem’. O que significam essas frases de efeito corporativas, particularmente aquelas que se tornaram mais populares? Elas significam ameaças ou oportunidades para a marca? E como as empresas deveriam reagir? Deveriam se associar a isso? De onde vem a tendência? . . . ?